
(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Dorival Jr. não é mais técnico da seleção brasileira. O treinador de 62 anos não resistiu à derrota mais recente da seleção brasileira, quando a equipe foi goleada pela Argentina no Monumental de Núñez por 4 a 1. A demissão foi anunciada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, por meio de um pronunciamento na sede da entidade, sem entrevista coletiva, e uma nota oficial publicada no Site.
"A Confederação Brasileira de Futebol informa que o técnico Dorival Júnior não comanda mais a Seleção Brasileira. A direção agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira. A partir de agora, a CBF vai trabalhar em busca do substituto.", diz a entidade em nota oficial.
O trabalho de Dorival já vinha sendo questionado devido a atuações pouco convincentes desde a Copa América. Ele se despede da seleção brasileira com sete vitórias, sete empates e duas derrotas. Além do treinador, os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero e o preparador físico Celso Resende também deixam a seleção.
"Nos reunimos com Dorival Júnior e Rodrigo Caetano, e a CBF anuncia neste momento que encerrou o ciclo do Dorival Júnior. A gente agradece muito pelo trabalho que ele desempenhou na Seleção e deseja para ele todo sucesso em sua carreira.", disse o presidente Ednaldo.
Segundo Cahê Mota, do GE, nomomento a CBF trabalha principalmente com dois nomes para substituir Dorival. O técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, é o favorito do presidente para o cargo. Ele já retomou contato com o italiano, que tem interesse no trabalho. Em Madri, há o entendimento de que o ciclo do treinador se encerrará após a disputa do Mundial de Clubes em julho, o que deixa o cenário mais favorável do que dois anos atrás. Entretanto, ele não deve deixar o clube antes disso. Sendo assim, precisaria de um interino para as rodadas de Eliminatórias do começo de junho.
Por isso, o ex-técnico do Flamengo, agora no Al-Hilal, Jorge Jesus, se torna a opção mais provável. Seu clube também disputará o Mundial de Clubes, em julho, mas o português não teria problema em deixar o cargo antes para assumir a seleção, por isso, seu nome ganhou força na CBF nos últimos dias. Além disso, ele já deixou claro que deseja comandar a equipe.
O Brasil volta a campo em junho quando enfrenta o Equador em Quito e o Paraguai em casa pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A seleção está na quarta colocação, com 21 pontos, seis a frente da Venezuela, a primeira equipe sem vaga direta para o torneio.