(Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
O retorno de Lucas Paquetá à seleção brasileira para a próxima data FIFA é tema de discussão na CBF. O técnico, Fernando Diniz, gostaria de contar com o jogador em sua equipe, mas a decisão não depende só dele. O atleta não é convocado desde agosto quando se tornou público que ele estava sendo investigado por uma suposta violação à política da Federação Inglesa (FA, Football Association) em relação a apostas esportivas. O treinador já deixou bem claro em entrevistas coletivas que este é o único motivo para o meio-campista não ser convocado.
Paquetá continua atuando pelo West Ham. Na atual temporada, em oito partidas de Premier League, ele marcou dois gols e deu uma assistência, mas segue fora da seleção. Segundo Bruno Cassucci e Eric Faria, do GE, Fernando Diniz se reunirá com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para debater a convocação do atleta para as partidas contra Colômbia e Argentina até o final da próxima semana, que é quando a próxima lista de selecionados deve ser fechada. O presidente Ednaldo não interfere nas convocações do treinador, mas neste caso, devido à seriedade do assunto, a decisão será tomada em conjunto.
As investigações começaram após um volume anormal de apostas casadas que envolviam que o jogador levasse um cartão amarelo na partida entre West Ham e Aston Villa. As apostas foram feitas no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por pessoas supostamente ligadas ao Lucas Paquetá. Análises iniciais mostraram que várias contas novas foram criadas nesse dia, com os usuários colocando o valor máximo na aposta.
A situação se encaminhava para um desfecho na semana passada, já que a FA teria até o dia 11 de outubro, um mês após o atleta prestar depoimento na sede da entidade, para encerrar a investigação com uma acusação oficial ao jogador ou com o arquivamento do caso. Entretanto, novos fatos foram anexados na investigação, fazendo com que o prazo se renovasse.
