(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
A CBF anunciou oficialmente nesta sexta-feira, 6, uma renovação de contrato com a Nike para fornecimento de material esportivo para as seleções brasileiras de futebol (o que inclue as principais masculina e feminina, equipes de base, olímpica, de beach soccer e futsal). A extensão da parceria foi divulgada no site da entidade e com uma campanha nas redes sociais.
O anúncio põe fim a longas negociações entre a marca e a entidade. Inicialmente, a proposta feita pela empresa não agradou a CBF, que chegou a abrir conversas com concorrentes como a Adidas e a Puma. No acordo que foi selado, a empresa pagará um valor de 100 mil dólares (R$ 608 mil) por ano, mas além disso a confederação terá direito aos royalties de venda de camisas e licenciamento de produtos, o que somado a outros valores variáveis pode render até 1 bilhão de reais por ano.
O novo contrato entra em vigor a partir de 2026 e é o maior da história do futebol de seleções. Também está nos planos a abertura de lojas oficiais da seleção brasileira ao redor do mundo.
"Este é o maior patrocínio de uma confederação e mesmo de clubes de futebol de todo o mundo. Vai dar condições para que a CBF continue a desenvolver o seu trabalho de fomento do futebol brasileiro, de apoiar cada vez mais o futebol feminino, o futebol de base, tanto masculino quanto feminino. Pela primeira vez a CBF vai receber royalties, vai ter licenciamento em qualquer país do mundo, abrindo lojas que possam atender ao torcedor brasileiro em todo planeta.", disse o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues
(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
A Nike é patrocinadora oficial da seleção brasileira desde 1996, e caso o contrato seja cumprido até o fim, ultrapassará a marca de 40 anos fornecendo material esportivo para a equipe, além de estar na camisa do Brasil em onze Copas do Mundo.
