(Foto: Francois Nel / Getty Images)
A investigação de suposta violação à política da Federação Inglesa de futebol (FA, Football Association) em relação à aposta esportiva envolvendo Lucas Paquetá ganhou novos capítulos. A entidade teria até o dia 11 de outubro, um mês após o jogador prestar depoimento, para finalizar a fase de investigações com uma acusação oficial ao jogador ou com o arquivamento do caso. Entretanto, segundo apuração de Cahê Mota, do GE, a federação solicitou que novos documentos fossem incluídos no processo, o que faz com que a data limite estipulada pela própria FA se renove.
Na virada do último mês, a entidade solicitou que Paquetá entregasse seu telefone celular para colaborar com as investigações e o atleta aceitou. Ele foi acompanhado de seus advogados e foram assinados documentos que esclarecem que não há provas anexadas que não seja do conhecimento de todas as partes.
Cronologia do caso:
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No dia 18 de agosto, veio a público que Lucas Paquetá estava sendo investigado por violar à política de aposta esportiva da Federação Inglesa. As investigações começaram após um volume anormal de apostas casadas que envolviam que o jogador levasse um cartão amarelo na partida entre West Ham e Aston Villa. As apostas foram feitas no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por pessoas supostamente ligadas ao atleta. Análises iniciais mostraram que várias contas novas foram criadas nesse dia, com os usuários colocando o valor máximo na aposta. Naquele dia, houve a primeira convocação de Fernando Diniz pela seleção, e o técnico confirmou durante a entrevista coletiva que o jogador estava na lista inicial, mas foi tirado após o caso vir a público. Na ocasião a janela de transferências da Europa ainda estava aberta, e o jogador era desejo de Pep Guardiola no Manchester City. O clube preparava nova oferta, mas se retirou da negociação ao tomar conhecimento da investigação.
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Menos de uma semana depois, Paquetá precisaria prestar depoimento à FA, mas a defesa do atleta pediu adiamento devido à ausência de provas mais contundentes, alegando falta de profundidade na investigação de quebra de conduta de pessoas ligadas ao jogador, e eles pediam que provas mais consistentes fossem apresentadas. É padrão que as federações monitorem denúncias e tomem providências ao final de cada temporada. Porém, a FA não sinalizou nenhuma prova que seja diretamente ligada ao meia, como interceptações telefônicas, documentos, ou especificação dos aportes financeiros.
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O jogador prestou depoimento na sede da Federação Inglesa no dia 11 de Setembro, e ali foi estipulado que a entidade teria um mês para concluir a investigação com a instauração de um inquérito ou com o arquivamento do caso. Entretanto, com as novas provas que foram apresentadas, o prazo se renovou e o desfecho ainda não ocorreu.
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O jogador segue fora da seleção brasileira, e o técnico, Fernando Diniz, já confirmou em entrevista coletiva que o jogador não vem sendo convocado por causa da investigação, no entanto ele segue atuando normalmente pelo seu clube: o West Ham. O Manchester City congelou a negociação, mas conversas podem ser retomadas na janela de meio de temporada.
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